A evolução da rosca trapezoidal: o novo standard da igus tem uma eficiência de 82%
Julho 27, 2023
A harmonização entre os fusos e porcas, isentos de lubrificação, aumenta a duração de vida em 30%
Mesmo as estruturas testadas e comprovadas podem ser melhoradas. Um exemplo disso, é a rosca trapezoidal clássica que a igus aperfeiçoou. Graças a uma interação geométrica especial entre a porca, que não requer lubrificação ou manutenção, e o fuso em metal, a tecnologia dryspin promete uma longa duração de vida, maior eficiência, baixo desgaste e menos ruído. Os fusos e as porcas dryspin® estão agora disponíveis em oito novas dimensões.
As roscas trapezoidais têm sido clássicos da engenharia mecânica há décadas. Estes órgãos das máquinas convertem o movimento rotativo em movimento linear – em aplicações tais como acionamentos de janelas e portas, ajustes de formato em instalações de produção e em sistemas laboratorial. No entanto, quase todos os clássicos podem ser melhorados. “Focamo-nos num standard do mercado, e podemos dizer que é possível fazer ainda melhor”, diz Thorben Hendricks, Chefe da Unidade de Negócio de Acionamentos por fuso da igus. Os especialistas em motion plastics apostam da interação otimizada entre os fusos em metal e as porcas em plástico.
Duração de vida 30% mais longa, 82% de eficiência
Na igus, os fios de rosca são maiores do que os da rosca trapezoidal clássica, tal como a largura do fuso. Esta é uma pequena mudança, mas tem grandes consequências: a ampliação do perfil da rosca resulta na utilização de plástico de elevada performance para a transmissão de energia. Isso significa mais material que é tribologicamente otimizado, ou seja, em relação ao atrito e desgaste. “A assimetria permitiu-nos prolongar a duração de vida de modo a que seja cerca de 30% mais longa do que a das roscas trapezoidais simétricas”, diz Hendricks. A otimização do ângulo do perfil também aumenta a quantidade de energia fornecida que pode ser efetivamente utilizada. O ângulo do perfil da porca e do fuso foi aplanado. Isto dá-nos uma eficiência acima da média – até 82% em passos grandes.”
Os fusos funcionam quase sem ruído e com baixa vibração
No entanto, a nova tecnologia dryspin não só é resistente e eficiente, como também é mais silenciosa do que muitas roscas trapezoidais convencionais. Isto deve-se ao facto dos perfis dos dentes não serem angulares, mas sim arredondados, reduzindo a área de contacto entre a porca e o fuso. Isto leva à redução da vibração. Hendricks afirmou ainda que: “Os perfis arredondados dos dentes permitem que os fusos se movam sem vibração e quase silenciosamente. A tolerância de fabrico do fuso é mais apertada do que a especificada na DIN 103 7e, garantindo um funcionamento mais preciso e permitindo velocidades muito mais elevadas nas aplicações”.
Oito novos tamanhos adicionados à gama de fusos e porcas dryspin
A igus começou a estabelecer em 2013 a sua própria tecnologia de fusos e porcas no mercado, inicialmente como uma alternativa aos fusos de passo rápido. Agora existem oito novos tamanhos – a harmonização de fusos e porcas, inclui dimensões com passos pequenos que permitem uma rápida substituição 1:1 de fusos trapezoidais instalados. Os novos fusos estão disponíveis com passos de 6,35×6,35 RH, 8×40 RH, 10×3 LH, 12×25 LH, 14×4 RH, 16×5 RH, 18×4 RH e 20×10 RH. Os fusos são feitos de aço inoxidável ou alumínio; o material da porca pode ser selecionado entre sete plásticos de elevada performance e várias geometrias – desde um desenho cilíndrico, com flange ou facetado, até versões com mola e pré-carga.